porque viaja sem preconceitos por bagagem, afirma que a Europa perdeu a vantagem da quantidade: resta-lhe (quod probandum...) a da qualidade... Concedamos. É mais velha e só a velhice tem o mérito da experiência, do refinamento, da distinção... Lá chegaremos, porém.
O que este livro quis dizer, e antes o curso que o originou, foi que o clima não nos impedia a saúde, portanto a civilização. Disse e provou. Em duas décadas apenas, a demonstração é a própria evidência. A porta, hoje aberta, já não precisa ser empurrada. Contudo alguns autores (sempre franceses), tal esse recente Missenard, precisam refutação. Já é consolador, de grande higienista, ouvir e ler isto, que disse Rubner, o sábio alemão:
"Os perigos dos trópicos são muitas vezes exagerados e julgados injustamente. Parte deles, ligados a distúrbios de economia térmica, podem evitar-se com vestuário adequado, (isto é, com proteção da cabeça e da nuca contra a irradiação solar, com vestidos claros, frouxos, porosos), com alimentação proporcionada, com oportuna distribuição dos períodos de repouso durante a máxima altura do sol, etc. e cuidados apropriados da pele. Ao invés, os novos perigos têm origem na circunstância de que o imigrante é obrigado a viver em condições desfavoráveis.