com oito; São João (em Penedo) com seis. — A matrícula no curso normal foi de seis alunos no primeiro ano, três no segundo; destes fizeram exames três, dois nas matérias do primeiro ano, e um do segundo; os dois primeiros foram aprovados, e o último reprovado; expediu-se título de normalista a um estudante. Nota-se a pouca frequência nas aulas do curso normal, mas reconheço o zelo e dedicação dos professores".
1882. "Todo professor primário que se houver distinguido no magistério pela publicação de obras didáticas, aprovadas pelo poder competente, terá direito a acesso extraordinário por merecimento, seja qual for a entrância e tempo de antiguidade". Nesta resolução nº 868 de 6 de junho havia ainda dispositivos criando cadeiras e alterando a classificação de escolas.
1883. "A província sustenta 162 escolas de instrução primária, sendo 72 do sexo masculino e 66 do feminino e 24 mistas. Esse número comparado com a população não é suficiente, pois reduz-se a uma escola para mais de 2 mil crianças. Mas atendendo-se a frequência que é apenas de 5.142 alunos e que a província despende importância superior a 157 contos,(o que representa a quinta parte de suas rendas) torna-se evidente que não é aumentar o número de escolas o que há de mais urgente, e sim dar melhor organização ao que existe. Realmente é para causar admiração que havendo na província uma população escolar calculada em 80 mil indivíduos de oito a 16 anos de idade pouco mais da vigésima parte frequenta as escolas públicas. — As causas desse fato são complexas: umas dependem da ação legislativa, e outras de administração. As primeiras que ninguém desconhece são: a) carência de recursos dos pais de família que trabalham a jornal e dos que tiram escassos recursos de subsistência da pequena lavoura e de indústria de transporte; b) a disseminação da população por um vasto território e a falta de estradas e caminhos vicinais para os povoados e vilas onde funcionam escolas. As causas que podem ser remediadas derivam da imperfeita organização