Não obstante a carta régia de 15 de setembro de 1817 que transferiu para Lisboa o mercado dos gêneros privativos da Coroa, em Provisão de 29 de novembro de 1820, Villanova Portugal ordena à referida Junta que as remessas fossem feitas para a Inglaterra por navios nacionais ou "estrangeiros que sairem deste porto (o de Pernambuco) para os da Grã-Bretanha, com direção aos Agentes do Banco do Brasil, Carneiro Leão Freire & Cia., João Jorge & Filhos, J. N. Viseu & Cia., residentes em Londres, para ser vendido, como praticavam os antecedentes administradores da Real Fazenda".
Finalmente encerramos este capítulo com a transcrição de uma ordem de 9 de abril de 1809 na qual se promete a liberdade dos escravos que denunciassem contrabandistas de pau-brasil. Ei-la:
"O Sereníssimo Senhor Infante Almirante General, concluindo a sua resposta ao ofício escrito por Vossa Majestade no dia 7 do corrente, manda-me dizer-lhe, que pode e deve mandar afixar editais, que todo o homem livre o qual dê parte de algum extravio, ou contrabando de tapinhoã e pau-brasil, fique na inteligência de que receberá o prêmio da lei e todo o escravo a sua liberdade, uma vez que se verifique denuncia importante. Relativamente ao corte das matas, deverá Vossa Majestade observar o proposto nas suas instruções, combinando-as com o que encontrar estabelecido por experiências locais bem entendidas e universalmente aprovadas: além disto, como Vossa Majestade é agora encarregado