escasso tempo de que dispusemos não nos foi possível safra mais abundante: sabem todos os que andam a joeirar o passado que documentos e tempo são fatores precípuos na perfeição de trabalhos que visam a tirar do escuro fatos e homens que norteiam diretrizes e polarizam a atenção dos posteros.

Fizemos, porém, o melhor que pudemos: à gloriosa Instituição entregamos o produto dos esforços de um dos mais modestos de seus consócios. E o fizemos em nome próprio e em nome do "Instituto Geográfico e Histórico da Bahia", onde aprendemos a faina silenciosa e meritória da ressurreição do passado.

II

Seja-nos lícito nesta "Introdução" fixar o conspecto da "Memória" que escrevemos.

A história econômica do Brasil foi por muito tempo esquecida: em nossos dias, porém, já vai desvelando inteligências de escol e a paciência de pesquisadores devotados.

Considero Pandiá Calogeras, espírito lógico e rigidamente geométrico, tão cedo roubado às letras nacionais, um dos pioneiros desse movimento em prol do estudo dos fatos econômicos do nosso passado que não raro clareiam os rumos políticos da nossa nacionalidade. Rendo-lhe aqui e mais uma vez as homenagens da minha grande admiração. Hoje já se pode