A princípio a vida dos estudantes era "completamente escolástica", o que se compreende sem dificuldades, atendendo a que a antiga cidade cantava população reduzida e dispunha de poucos recursos. Distrações, a bem dizer, não as havia. Os moradores se conheciam e os estudantes viviam à parte, em repúblicas, organizadas quase sempre entre comprovincianos. O maior contingente vinha da Bahia. Olinda parecia uma espécie de pequena Coimbra, tendo mesmo várias das características do velho centro universitário lusitano nos costumes, nos ditos, nas denominações dadas aos calouros e veteranos.(36)Nota do Autor Faltavam apenas o gorro e a batina. Estudava-se com real proveito, os exames exigiam cuidados e a frequência obrigatória concorria para a seriedade do curso. As troças não raro se convertiam em verdadeiro tumulto, com algazarras diurnas e noturnas, quebrando o silêncio da vetusta cidade.
Com a passagem da Faculdade para o Recife (1854) o espírito de corporação se afrouxou