É esta a segunda ou terceira interrogativa que te faço, profundamente surpreendido. Mas como, felizmente, estas coisas não têm força para abalar a minha sólida estima, renovo-a sem mágoa e já que não me dás notícias tuas, dou-t'as minhas".
Quando narra a sua visita a Lauro Muller, por sugestão do mesmo amigo, escreve:
..."amaldiçoei-te, ó homem, que, a cem léguas de distância, com um movimento de pena e um bater de coração, me atirava naquela ciscalhagem de almas, músculos e nervos".
De Manaus, diz:
"Quando fui hoje ao correio para assistir a abertura da mala do Gonçalves Dias levava a preocupação absorvente de receber cartas de casa, porque vai para dois meses que não as recebo. Nem uma! Mas (temperamento singular o meu, feito para todas as dores e todas as alegrias) recebi toda garrida, embora vestida de preto tua carta gentilíssima. E foi como uma janela que se abrisse de repente no quarto de um doente... Obrigado, meu esplêndido companheiro de armas!"
A mesma queixa a Domício da Gama: "beijo-lhe as mãos pela grande bondade com que atendeu ao meu telegrama pedindo notícias da minha família. Passei-o coagido, sob o império de preocupações torturantes: há quase dois meses que não tinha cartas de casa!"