O artigo \"Entre os seringais\" foi publicado na Revista Kosmos em 1906.
Em nenhum deles há o nome de Plácido de Castro. Mas se poderia aí estar, nenhum dever de probidade histórica o impunha, uma vez que os estudos são menos de história do que de sociologia.
É só ter, não o trabalho, mas o prazer de os ler.
Resulta pois que não está absolutamente claro o propósito de ocultar o nome de Plácido de Castro. Muito ao contrário: Está profundamente obscuro o intento suspeitado.
Leia-se agora o que ele escreveu, em carta a Vicente de Carvalho, de 18 de setembro de 1908:
\"A morte de Plácido de Castro abalou-me profundamente. Conheci-o e conversei-o largo tempo, quando viajámos juntos, no Purus, em 1907.
Era uma alma desassombrada e heroica..
Tinha talvez muitos defeitos. Mas não se pode negar excepcional valor a quem, de fato, dilatou o cenário da nossa história. De qualquer forma merecia outra morte\".
Não se poderia compor-lhe, com justiça, melhor epitáfio.
Mas o fato, de flagrante fragilidade, é aproveitado para a repetição de afirmações levianas e falsas sobre Os Sertões, de falhas graves, observações inverídicas, de equívocos e desacertos...
Onde estão eles? Quem os apontou e provou?
[link=28592]Fotografia: inauguração da barraquinha d\'\"Os Sertões\", em São José do Rio Pardo[link]