dos tempos o eco longínquo das tabas indígenas, do Guarani temerário e altivo que lhe assistiu antigamente o despenhar tumultuoso e lhe ouviu pasmo e contrito o rebu estupendo, como talvez se ouvisse a tenebrosa voz de Tupan; e mais o rastilho da afadigada e imperterrita missão dos Jesuítas a semear povoados de íncolas por quanta margem de rio e selvático vestíbulo de cachoeira havia na cobiçada fronteira do Paraná, como a famosa República del Guaíra, a opulenta Vila Rica e Vera e Ontiveiros, etc. no sonho fabuloso de Loyola, de materializar pelo domínio do mundo o círculo de ferro do dogma; e mais ainda, as correrias bárbaras e heroicas, criminosas para a ocasião e beneméritas para o futuro, das temíveis bandeiras em busca de minas e de escravos, deflagrando o remanso da floresta, ao pavor do íncola e estupefação da fera, para desentranhar da terra fecunda e generosa o metal luminoso e a pedra rara, e retomar aos vassalos de Felipe II, o usurpador, aqueles territórios aquém do Paraná, que eles os sabiam do velho reino lusitano, garantindo pela ambição e pelo denodo, o implacável Bandeirante paulista, as divisas do Brasil futuro.