Capitais e grandeza nacional

tenha culpa de não caber buscar com a jemte como bom capytão e ser mole para resistir as doudyces e desmandos dos doudos e mal ensynados que fazem e causão levantamentos e ouniões de que se elle não pode escuzar de cullpa, todavia, Senhor, cumpre per suas doudyces e desordens e maos ensynos e desobedyencias que com o dito Francisco Pereira tyveram serem muy bem castyguados porque afyrmo a V. A. que foy huma cousa muy desonesta o fea e dyna de muito castygo porque aquellas revoltas e levantamentos contra ho Francisco Pereira foy a causa de se a Bahya perder e o cllerygo que foy o principio daquelle dano o mall deve V. A. de ho mandar yr preso para Portugal e que nunca torne ao Brasyll porque tenho saybido ser um grão riballdo" (113).Nota do Autor

Como escrevemos em trabalho que nos permitimos citar (114)Nota do Autor a todos os problemas da colônia sobrelevava em interesse e urgência o problema da defesa. Nascida entre dois perigos — referíamo-nos a Olinda em particular — o índio, no mato, o pirata, no mar — a cidade erigiu-se como uma cidadela. Os primeiros documentos dizem que as primitivas construções foram feitas ao alto dos morros. O Foral, numa passagem, diz que "todo o alto da lombada", do "montinho que está sobre o Rio, até o caminho do Varadouro", "será para casas". O primeiro documento iconográfico que possuímos — um mapa português do século XVI — situa-a sobre os morros. No principal deles, está a Casa Forte do donatário, o Colégio dos Jesuítas, a Sé. Está a principal rua da povoação: a dos Nobres. A cidade começa, assim, pelos altos e só depois, dir-se-ía que com precaução, apalpando o terreno, desce pelas ladeiras até o Varadouro e à praia. Aliás, nessa fase já devia estar levantada a cinta de muralhas fortificadas que os documentos dão como construídos já antes da chegada

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