Capitais e grandeza nacional

ssuas llyberdades e prevyllegios conteudos em mynas doações que lhe foram provicados e pregoados e estes ofycyaes que qua vyeram quyseram usar dasperezas que para um taal tempo e rezam e pera em terras novas nam eram entam cedo, porque san, Senhor, cousas mais pera despovoar o povoado que para povoar o despovoado". (173) Nota do Autor

Para o velho e prudente Duarte, a abolição daquele regime de franquias foraleiras, em que repousavam os primeiros ensaios da colonização, eram coisa:

"que en tempo allgum nem em parte ellgûa se nam deve fazer, quanto mais tam cedo a estas partes tam allongadas do Reyno e que com tanto trabalho pellygro e gasto se faz e pensa e sostenta como senhor sem estas terras e o senhor deus o sabe em que padeço". (174) Nota do Autor

Aplainadas as dificuldades, não consentindo El-Rey em "bulyrem em Tais cousas porque não he tempo pera com tal se bulyr mas pera mais acrescentar as lyberdades e prevyllegios e não pera os deminuir", as coisas entrarão nos eixos e a prosperidade da Nova Lusitânia será um fato:

"Tome V. A. ysto de mym como o deve de tomar de quem sse dysso doe e do desejo servir assy acerqua do que a sua hobrygaçam e consyencia toqua como nas do seu proveyto porque a gente contente e quyeta estará e areygará na terra e faram fazendas de que muy dobrado e tresdobrado proveyto V. A. terá desta terra".

As cartas de Duarte Coelho são um verdadeiro tratado sobre a wealth of nations e hoje deveriam ser comentadas

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