Cartas ao irmão

Filho de José Ferreira de Azevedo e de Teresa de Jesus; neto paterno de João de Azevedo e Ana Ferreira, e materno de Domingos João e Josefa de Jesus, todos naturais da mesma freguesia de São Cristóvão.

Manuel Ferreira de Azevedo casou com sua prima Jacinta Perpétua Brandão, natural de Raposos, filha do alferes Henrique Brandão e Maria Genoveva de Macedo. O casamento se realizou em 1805, na capela de Porto da Estrela, então freguesia da depois Província do Rio de Janeiro, com os termos de habilitação e fiança e banhos.

Depois, este ato foi confirmado pela Mesa Eclesiástica do bispado do Porto; pois, o nubentes eram primos.

Manuel Ferreira de Azevedo já tinha então sua residência em Congonhas do Campo, morando em companhia de um tio de igual nome, que morreu solteiro, deixando o sobrinho como seu herdeiro. Possuiu diversas casas e terrenos no arraial de Congonhas.

Emprestava ele dinheiro a juros e, entre os seus numerosos clientes, figurou o cônego Marinho, autor da obra Movimento Revolucionário de 1842.

Deixou esse casal os seguintes filhos:

1º) Maria Evarista Ferreira de Azevedo.

2º) Manuel Ferreira de Azevedo, que morreu solteiro.

3º) Rosa Ferreira de Azevedo, que se casou com Mateus Herculano Monteiro de Castro.

4º) Inês Ferreira de Azevedo, que se casou com o major Joaquim Rodrigues Ferreira.

5º) Clara Ferreira de Azevedo, que se casou com Antônio Rodrigues Pereira, pai de Lafayette.

BARÃO DE POUSO ALEGRE

(Antônio Rodrigo Pereira)

Era de estatura média, magro, andava sempre de cabeça erguida, franco e resoluto nas suas atitudes. Nasceu com pendor

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