Tratados da terra e gente do Brasil

fizeram mangrar o promissor empreendimento, não porque a boa vontade do seu diretor lhe faltasse e seu apelo deixasse de ser correspondido...

Das publicações históricas fazia parte a obra do padre Fernão Cardim, que Afranio Peixoto houve por bem, ou por mal, atribuir ao que abaixo se nomeia. Segundo o plano adotado, a obra devia compreender os três tratados do jesuíta: Do clima e terra do Brasil, Do principio e origem dos indios do Brasil e Narrativa epistolar, ou Informação da missão do padre Christovão de Gouvêa às partes do Brasil, cabendo-lhe anotar o primeiro e terceiro, por isso que, em relação ao segundo, já o fora, e superiormente, por Baptista Caetano de Almeida Nogueira.

A Afranio Peixoto pertence esta primorosa nota introdutória, inédita, que, com o seu consenso para aqui se traslada:

"Pela primeira vez reúnem-se, num só tomo, com o seguimento que parece lógico, o aparelho de notas eruditas elucidativas e o título a que têm direito, os tratados do padre Fernão Cardim sobre o Brasil.

"Primeiro – Do clima e terra do Brasil, manuscrito da Biblioteca de Évora, copiado de códice do Instituto Histórico pelo senador Candido Mendes, publicado em parte por seu filho Dr. Fernando Mendes, e, integralmente, em 1885, pelo erudito Capistrano de Abreu, que o identificou com o tratado que publicara em 1625 Samuel Purchas: as notas, só agora apostas, são da competência de Rodolfo Garcia.

"Depois – Do principio e origem dos indios do Brasil, também manuscrito de Évora, publicado em inglês, em 1625, na coleção Purchas, identificado por Capistrano

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