Tratados da terra e gente do Brasil

de Abreu, a quem se deve, em 1881, a edição vernácula, acrescentada de notas pelo sábio Baptista Caetano de Almeida Nogueira.

"Finalmente, depois da Terra e da Gente do Brasil, aqueles que aqui vieram ter, para a posse, a colonização, a catequese e a civilização do Brasil e dos brasileiros, – a Narrativa epistolar de uma viagem e missão jesuitica, copiada também de um manuscrito de Évora e por Francisco Adolpho de Varnhagen publicada em Lisboa, em 1847: nem Varnhagen, então, nem, posteriormente, Eduardo Prado, na edição do Instituto Histórico, de 1902, lhe puderam dar as notas necessárias – cabe agora esta honra a Rodolfo Garcia.

"Portanto, aos três tratados do padre Fernão Cardim parece exato o título, que lhe damos, complexivo: – Tratados da terra e gente do Brasil – que são agora não só homenagem a um grande missionário que amou, observou, sofreu e tratou o Brasil primitivo, como contribuição do nosso reconhecimento a essas missões jesuíticas, que educaram os primeiros brasileiros, e, para os de todos os tempos deixaram memórias desse passado nos seus escritos, cartas e narrativas. Ao padre Fernão Cardim, missionário, reitor, procurador e provincial, se não chegassem os méritos que tais títulos encerram, bastaria o ter sido um elo dessa cadeia a que pertenceram Anchieta e Vieira; precisamente está ele entre os dois, até pelos sucessos da vida: assistiu às moléstias e doenças dos últimos anos do velho José de Anchieta, no colégio do Morro do Castelo — vindo de Piratininga ao Rio de Janeiro, antes de ir finar-se em Reritiba, no Espírito Santo, – quase o preparando para a outra sua celeste vida, e depois, abriu as portas do colégio do

Tratados da terra e  gente do Brasil - Página 14 - Thumb Visualização
Formato
Texto