e o ouvidor geral Cosme Rangel, sobre os injustos cativeiros dos índios, na qual se criticam as determinações nesse sentido tomadas pelos governadores Luiz de Brito e Antonio de Salema, e se indicam os remédios para o augmento e conservação do estado do Brasil.
VIII — O padre Manuel de Barros chegou à Bahia cum a grande leva que trouxe o padre Gregorio Serrão em 1578. Era dos melhores pregadores que havia na província, — informa Cardim, que a ele se refere mais de uma vez. Manuel de Barros faleceu na Bahia em 1587.
IX — Dos Monizes de Portugal trata Braancamp Freire – Brasões da sala de Cintra (Lisboa, 1859), ed. 11, p. 234/262. No reinado de D. João I viveu Vasco Martins Moniz, filho de Branca Lourenço e de Martim Fagundes, que pelas eras de 1415 a 1417 foi encarregado da guarda e arrecadação dos igrejários reais de Beja, Serpa, Moura, Mourão e Olivença. Casou Vasco Martins com Brites Pereira e foi e progenitor dos alcaides-mores de Silves, dos senhores de Angeja e de vários ramos no continente e nas ilhas. Outro Moniz, Febos Moniz, floresceu no reinado de D. Manuel. Nas cortes celebradas em Lisboa, de fevereiro a março de 1494, em que se deliberou sobre a jornada do rei e da rainha para serem os jurados os príncipes herdeiros de Castella e Aragão, se encontra nomeado Febos Moniz entre os oficiais-mores e fidalgos. Damião de Góes – Chronica do serenissimo rei D. Emanuel (Coimbra, 1790), parte 1, cap. XXVI, p. 54.
O governador Manuel Telles Barreto era filho do capitão Henrique Moniz Barreto, que no ano de 1529, a 1 de setembro, seguiu para a Índia comandando a nau "Concepção", uma das quatro da armada do capitão-mor Diogo da Silveira. Henrique Moniz faleceu no mar, e levava consigo dois filhos de pouca idade: Antonio Moniz, que depois foi governador da Índia, e Ayres Moniz do Couto – Décadas (Lisboa, 1778), tomo I, parte II, p. 39; Frei Luiz de Sousa – Annaes de el-rei Dom João Terceiro (Lisboa, 1844), p. 258; Manuel Xavier – Compendio universal (Nova Goa, 1917), p. 18.