"A técnica e a construção da Sra. Karpowska revelam um desenho exato e audacioso, e uma grande preocupação da plástica. A composição é ótima. Nos retratos e nas figuras, de extrema finura, sente-se que ela tem um certo constrangimento para com o modelo. Suas capacidades artísticas desenvolvem-se em grande escala. Trabalha com temperamento e fervor, o que denotam suas paisagens e aquarelas, feitas durante as viagens à Estônia, Itália, Espanha e África. Em suas relações com o universo sente-se o encanto da espontaneidade e um sentimento de serena e calma visão". (1) Nota do Autor.
Ou então:
"Em seus quadros, múltiplos e de assuntos variados, a diversidade da fatura e o modo de interpretar é fenomenal, original, impressionante. O expectador de suas obras, desde o primeiro quadro que contempla, sente-se invadido por uma emoção estranha! Ofusca a vista e é incrível, que os estudos de tanta diversidade na concepção e na forma sejam obra da mesma mão.
As criações dessa artista é como se fossem forças elementares, que impelem o expectador para mundos diferentes.
São notáveis as vistas das cidades espanholas. Os retratos de S. Emcia o Núncio Marmaggi, do pai da pintora diferem tanto do estudo Lavadeiras, no colorido, na composição e na técnica, que o expectador sente a necessidade de recorrer a autoridade do catálogo para certificar-se, que se tratam de trabalhos de uma mesma autora. Tais diferenças mais se acentuam nas aquarelas e sanguíneas". (2) Nota do Autor
Em 1936, vindo para o Brasil, a nossa terra causou- lhe o mesmo maravilhamento que prendeu o seu compatriota