Pequena história das artes plásticas no Brasil

contos de réis, instituído pelo Estado ao melhor trabalho exposto por artista pernambucano. Em agosto de 1931 empossa-se a diretoria presidida pelo escultor Humberto Cozzo. Do Dr. Mario de Oliveira recebe a Sociedade além de vultoso donativo em dinheiro, uma mobília de estilo oriental; inaugura a sua galeria permanente, presta homenagem ao glorioso artista Antonio Parreiras, por ocasião do seu jubileu (1933), inaugurando-lhe uma placa em sua residência de Niterói e entregando-lhe uma mensagem ilustrada por Armando Vianna. No mesmo ano assume a presidência o escultor Corrêa Lima, que exerce o mandato até 1935. Reformou os estatutos, melhorou consideravelmente a sede, realizou exposições, inaugurou no Passeio Público, a herma de Rodolpho Bernardelli, fez a exposição comemorativa do jubileu da Sociedade (1935) e organizou uma plaquette, em que resumiu a sua vida. Nestes 27 anos de existência, tem a prestigiosa Sociedade Brasileira de Belas Artes prestado os melhores serviços à arte nacional e aos artistas, mau grado à falta de auxílio por parte dos poderes públicos, que consentiram até na sua depredação e saída violenta do edifício da Escola.

Presidiram-na depois o arquiteto Raphael Paixão e o pintor Euclydes Fonseca.

Foi seu penúltimo presidente o ilustre pintor Jordão de Oliveira, que tudo fez para que a Sociedade, prestigiada e sem fraquezas, preenchesse plenamente a sua finalidade.

Em agosto de 1938 empossou-se a última diretoria, assim constituída:

Manoel Ferreira de Castro Filho, presidente; Cornelio Penna, vice-presidente; Jurandyr Paes Leme, 1º secretário; Cadmo Fausto, 2º secretário; Martinez Vidal, 1º secretário e Manoel Santiago, 2º secretário.

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