para a sua entrada triunfante no nosso grêmio. Datam daí nossas relações, que foram para mim um encanto e são hoje uma saudade. Vimo-nos desde logo com frequência, assim que ele veio ao Rio apresentar-se aos confrades e, por intermédio de José Veríssimo, fui eu quem pouco depois o fez por seu desejo escolher para a comissão do Alto Purus. Aliás o senhor Barão do Rio Branco acolheu pressurosamente o oferecimento.
Pagou-me Euclides generosamente o pequeno serviço que o era antes ao país, pondo-me em relações com esta folha, onde ele colaborava e onde quis que eu colaborasse também. Encontrei-me por iniciativa dele no Guarujá com Júlio Mesquita e desse encontro nasceu esta para mim gratíssima associação com o grande órgão paulista, que tão elevado papel cívico e cultural desempenha no jornalismo brasileiro e ao qual sou devedor da mais franca e agasalhadora hospitalidade.
Em sua ida para o Alto Purus, Euclides desembarcou em Pernambuco e juntos visitamos Olinda que ele tinha grande empenho em conhecer, no seu crescente apego às tradições nacionais desde que tão vivamente, tão impressivamente retratara no jagunço a nossa mais autêntica e mais desamparada população nacional.
Eu próprio parti logo depois para Venezuela e entre nós se estabeleceu uma correspondência regular, espelho de uma crescente amizade a que servia como que de traço permanente de união a ligação de cada um de nós com o "Estado". Euclides nunca deixou de considerar este como o "seu" jornal, sua redação como a