nacional; marchou para a frente e lá deixou o varadouro do Coriujá, só antes palmilhado pelos índios de um truculento cauchero assinalado, para sempre, a passagem do pequeno pupilo de homens guiados pelo estoicismo, pela constância e pela fé inamolgável. Ganhara a expedição brasileira a longa e difícil batalha; dominara o grande rio; conhecera seus meandros e estirões, seus furos e paranás e fechava com o último episódio o ciclo lendário de sua história.
Dava ao Brasil, naquele setor limites certos, posse definida e definitiva de seu território, concorrendo assim para uma nova era de amizade e confiança, de paz e de tranquilidade no continente, que acabava de ser surpreendido com o nosso duplo dissídio na bacia Amazônica; no Acre, com a Bolívia; nos grandes rios que descem das linhas do Ucaiale, com o Peru.
É este talvez o mais nobre lance da grande vida heroica deste homem singular, que sobranceia o panorama brasileiro, como aquelas figuras aureoladas de que fala Paul Saint Victor nas "Duas Máscaras". Enfileirou-se Euclides entre os nossos maiores exploradores e reviveu, lá nos últimos recantos onde ainda soa o verbo da nacionalidade, o perfil lendário do bandeirante. Nas horas terríveis, em face dos peruanos bem providos e prestes para o avanço final, Euclides plasmou-se na alma daquele Raposo Tavares, conquistador, descobridor e vanguardeiro do Brasil no oriente amazônico.
Realizado o objetivo que era, segundo as instruções, fazer o reconhecimento do Purus até o Cataí e daí para