com três cartas-convite: uma dirigida a Calógeras e mais duas, destinadas respectivamente ao General Cardoso de Aguiar, para a Guerra, e ao Almirante Gomes Pereira, para a Marinha.
No dia mesmo de sua chegada ao Rio, Rodrigues Alves Filho foi chamado ao telefone pelo pai, que lhe pediu não entregasse o convite a Calógeras, visto terem surgido, em Minas (quer dizer, no círculo de Delfim, que ia assumir o poder), restrições ao seu nome — restrições que seriam devidas aos maus termos em que ficaram as relações entre Calógeras e o presidente cessante, Venceslau, quando da demissão do primeiro da pasta da Fazenda.
Havia um deputado mineiro, Melo Franco, de nome feito no Congresso e fora dele, pela sua já longa e profícua atuação parlamentar federal, desde o fim do governo Rodrigues Alves em 1906. Este último, sem conhecê-lo de perto (poucas vezes se haviam encontrado, sendo a primeira em 1903, quando da viagem do presidente a Minas), conhecia bem o nome de Melo Franco e lhe acompanhava a atuação. Ainda recentemente, em 1917, quando de regresso de sua importante embaixada especial à Bolívia, na qual preparara o ambiente pan-americano para uma próxima entrada do Brasil na guerra, Melo Franco havia recebido um telegrama de Rodrigues Alves, cumprimentando-o e "felicitando-o pelo êxito de sua missão.(7) Nota do Autor
Acrescia que Melo Franco era íntimo amigo e contraparente de Álvaro de Carvalho.(8) Nota do Autor O fato é que, a 12 de novembro. outro filho do Conselheiro, José, o diplomata, veio com nova carta-convite, na qual o Deputado Melo Franco, então secretário de Finanças de Artur Bernardes, o novo presidente de Minas, era convocado para a pasta a que Rodrigues Alves atribuía capital importância. A escolha era feliz, quer pelos títulos do convidado, quer pela sua amizade com Delfim Moreira. Deveu-se, como é sabido, ao ministro da Viação do governo interino