Venceslau estava ao lado do Presidente Pena, enquanto seus íntimos iam receber o santo e senha no palacete de Pinheiro Machado, já em ligação com os militares. Afinal, envolvido pelo tufão que dominou os acontecimentos de 15 a 22 de maio, teve de ceder ao império das circunstâncias imprevistas por injunções de patriotismo, única e exclusivamente.
Por que não "dizer ao público, claramente, em manifesto dirigido aos mineiros, sem ambages, nem subterfúgios, as razões poderosas, as razões de ordem pública, as razões políticas, em suma, assecuratórias da paz interna, que o levaram a dar apoio à solução de 22 de maio e romper com seus soleníssimos compromissos.
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S. Ex.ª substituiu esse processo dignificador dos homens públicos pelo cochicho sub-reptício, pelo aliciamento das consciências frágeis, em circular secreta."
O Marechal Hermes, longe de ser "o delegado do povo mineiro, contra a candidatura Campista", como diz o Diário de Minas, retirou o seu primeiro pedido de exoneração sem exigir que o presidente declarasse desistir da candidatura Campista, o que ele não poderia fazer estando, como estava, entregue à política mineira. Fora lançada e encaminhada por Venceslau Brás e só foi retirada quando este declarou ter encontrado relutâncias até então desconhecidas.
Os discursos de Afonso Pena Júnior, na Câmara mineira, e seus artigos no Correio do Dia, especialmente a áspera polêmica com Augusto de Lima, estão a exigir uma edição em livro que seria um elemento precioso para a história dessa fase política.
No artigo de 26 de agosto esvurma o lançamento da candidatura marechalícia, resultado de uma reunião em uma "água furtada" do Senado Federal:
"Urdiram à socapa o plano com que haviam deliberado dar o último golpe ao então presidente da República, golpe que produziu todo o efeito desejado naquela hora, porque aniquilou pela morte a honesta resistência do grande mineiro que atiraram à sepultura, e com ele a hegemonia de Minas Gerais."
Em 1.° de setembro o alvo do tiroteio é o presidente de Minas. Venceslau Brás foi
