Os holandeses no Brasil: notícia histórica dos Países-Baixos e do Brasil no século XVII

NOTAS

(1) - Prefácio. O título do periódico no qual estas páginas históricas já apareceram, em grande parte, é: Monitor das Índias Orientais e Ocidentais, resumo de memórias e descrições científicas e industriais, de notícias e fatos importantes concernentes às possessões neerlandesas da Ásia, e da América, publicado sob os auspícios de S. A. R. Senhor Príncipe Henrique dos Países Baixos com a cooperação de vários Membros da Sociedade das Artes e Ciências de Batávia - pelo Barão P. Melvill de Carnbee, Haia, Editores Belinfante Frères. Essa publicação fora fundada em 1846, pelos srs. Von Siebold e Melvill, mas de 1847 em diante obedeceu à direção apenas do sr. Melvill. Era escrita em francês e, por isso, constituiu excelente meio de defesa dos interesses holandeses no estrangeiro contra os constantes ataques da imprensa inglesa à política colonial da Holanda. O Monitor das Índias, durante os seus três anos de vida, ofereceu, além dos seus três alentados volumes in-4º, uma série de belos mapas de quase todas as colônias dos Países Baixos, organizadas pelo Barão Melvill, um dos mais ilustres oficiais da marinha holandesa.

(2) - Prefácio. Há muitos anos o Brasil representava-se diplomaticamente na Holanda apenas por um cônsul-geral, que residia em Bruxelas. Em 1851, porém, se dignou S. Majestade o Imperador de nomear um encarregado de negócios em Haia, recaindo a escolha no sr. Joaquim Caetano da Silva, homem muito erudito.

(3) - Prefácio. A obra de O' Callaghan - History of New-Netherland foi composta, principalmente, em face dos dados que o sr. Brodhead, membro da Sociedade de História de Nova York, e mais tarde secretário da legação dos Estados Unidos em Londres, colhera nos Arquivos de Haia, em 1839. O sr. Brodhead, atualmente, está escrevendo uma história da Nova Neerlândia.

(4) - Esse nome de rio das Amazonas, ou também de rio de Orellana, foi-lhe dado em 1540 por Orellana, companheiro de Pizarro. Ele descera o rio desde as suas nascentes, que ficam no Peru, até a foz. Tendo visto, durante a viagem, algumas tribos de índios imberbes, tomou-os por mulheres guerreiras, do que resultou as mais absurdas histórias. (Hartsinck - I, p. 131; Raynal e Herrera).

(5) - "Depois esse nome foi mudado no de Brasil por causa da abundância de pau-brasil que havia nessa região..." Essa frase à primeira vista parece contraditória e, no entanto, é rigorosamente exata. O pau-brasil já era conhecido muito tempo antes da descoberta do Brasil. Era uma espécie de madeira cor de braza ou

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