e soldados, impressionados com o acontecimento, abandonaram a empresa. Afinal, a catorze de agosto, partiram definitivamente as naus.
A rota é a seguida pelos velhos marujos, — a Mancha, o golfo de Biscaia, as costas de Espanha e de Portugal, o cabo de São Vicente, Gibraltar, o litoral da Mauretânia, a Madeira, as Canárias (ou ilhas Afortunadas), o Cabo Verde e a Guiné. Thevet, preocupado em mostrar sua erudição de geógrafo, faz longas digressões sobre as regiões costeadas pelos navios, referindo-se, à proporção que as descreve, aos escravos das ilhas Baleares, à pirataria do estreito de Gibraltar, à prática do corban entre os mouros muçulmanizados da antiga Barbária, à destruição da cidade portuguesa de Santa Cruz (hoje Tlemcen), à indústria açucareira das Canárias e aos doces da Madeira (que tinham, segundo o autor das Singularidades, o feitio de homens, mulheres, leões, pássaros e peixes). (1)Nota do Tradutor
Foi depois da passagem das Canárias que as febres começaram a assolar a tripulação, tendo sido a capitânea a mais atingida, pois quase toda a sua marinhagem adoeceu, morrendo cinco dos tripulantes, — pelo que Villegagnon se passou, cautelosamente, para outro barco. Nessa ocasião também sobrevieram as tempestades, a ponto de o navio, em que viajava Thevet, por pouco não ter ido a pique.
Só a oito de setembro a esquadrilha conseguiu alcançar o promontório da Etiópia (ou do Cabo Verde), de onde, depois,