por sentimento pessoal, visto que nem foram íntimas as curtas relações que entretive com o dr. Couto de Magalhães, mas permita o ilustre sr. José Verissimo que o mais obscuro dos admiradores de seus trabalhos literários considere o seu comentário à oração necrológica do dr. Joaquim Nabuco de um excesso de severidade vizinho da injustiça.
Mas não é, como disse, da pessoa de Couto de Magalhães que me propus ocupar, mas apenas e acidentalmente dessa concepção que lhe iluminou o cérebro nas proximidades da morte, como esses arrebóis de ouro e púrpura que se irradiam do sol poente; dessa inspiração que foi o canto do cisne do original paladino, em plena civilização, de uma raça de míseros selvagens."
Nada precisamos aditar, para o elogio do autor e de sua obra, às palavras do sr. dr. Souza Pitanga, que, à comprovada competência, alia a insuspeição, qualidades que falecem ao infra-assinado.
São Paulo, maio de 1913.
COUTO DE MAGALHÃES