que vou, ó macho!
O veado correu, correu, correu, e gritou:
— Jabuti!
O jabuti respondeu sempre adiante. O veado disse:
— Eu ainda vou beber água.
Aí mesmo o veado se calou. O jabuti gritou, gritou, gritou... Ninguém respondeu a ele. Então disse:
— Aquele macho pode ser que já morreu; deixa que eu vá ver a ele ainda.
O jabuti disse assim para seus companheiros:
— Eu vou devagarinho vê-lo.
Quando o jabuti saiu na margem do rio, disse:
— Nem sequer eu suei.
Então chamou pelo veado:
— Veado!
O veado nem nada lhe respondeu.
Os companheiros do jabuti, quando olharam para o veado, disseram:
— Em verdade, já está morto.
O jabuti disse:
— Vamos nós tirar o seu osso.
Os outros perguntaram:
— Para que é que tu o queres?
O jabuti respondeu:
— Para eu assoprar nele em todo tempo.
Agora eu me vou embora daqui. Até algum dia.
IV
O jabuti encontra-se com macacos
O jabutizinho andou, andou, andou pelo espaço de dois dias e encontrou-se com macacos que estavam sobre uma árvore de fruta. E disse ao macaco:
— Macaco, jogue alguma fruta para eu comer.
O macaco respondeu:
— Suba; porventura você não é macho?
O jabuti disse:
— Eu sou macho na verdade; eu não quero subir, por estar cansado.
O macaco disse:
— Somente o que posso fazer a você é ir buscar você daí para