dispensa do 5.° ano, a leitura no Desembargo do Paço e um cargo de Magistratura.(22) Nota do Leitor Com a proteção do Snr. Mosqueira tudo obteve. Perdigão Malheiros(23) Nota do Leitor foi Juiz de Fora de Santos; Luiz Pedreira,(24) Nota do Leitor da Ilha Grande, creio eu, e meu pai Juiz do Crime e Provedor de Capelas e Resíduos e Auditor da Gente de Guerra da Bahia, de que tomou posse em novembro de 1813.
A 25 de julho de 1813 nasceram meus irmãos gêmeos Luiz Antônio e Maria Isabel; ela morreu de bexigas sete meses depois; e ele muito bom menino morreu a 22 de maio de 1820 na vila do Penedo, próximo das Alagoas, onde meu pai era então o primeiro Juiz de Fora, criador desse lugar. Foram seus sucessores Caetano Maria Lopes Gama, Gustavo Adolfo de Aguilar Pantoja e Antônio Inácio de Azevedo, que todos chegaram ao Supremo Tribunal de Justiça.
Em 1822 fomos para a cidade das Alagoas, onde meu pai já estava, e em fevereiro para Maceió, donde saímos pela Barra de Jaraguá para a Bahia, a bordo do Brigue Inglês Swift (velocidade) e chegamos a 22 de fevereiro, logo depois do combate entre as tropas lusitanas de Madeira e as brasileiras de Manuel Pedro. Tinha meu Pai sido despachado desembargador da Relação da Bahia, por ter ido fazer a primeira banca no Penedo Nota do Leitor