vizinhos. O prédio n.° 80, pertencente a Antônio José de Morais Farias, foi assim incorporado ao prédio 78. Foi adquirido pelo Cons.° Albino em 6 de março de 1861 por 6:000$000 rs.
Também o prédio primitivamente n.° 96, depois 82, pertencente aos herdeiros de D. Maria Clara de Jesus, e que havia Antônio da Costa Leal sucessivamente, foi adquirido pelo Cons.° Albino em 1.° de dezembro de 1856 por 6:000$000 rs. Esse prédio era foreiro da Câmara Municipal. Foi demolido e nele se construiu um terraço ligado ao prédio principal.
Pelo outro lado também cresceu a sua propriedade incluindo o prédio 76, de Aureliano Augusto da Silva (que também o adquirira do Marquês de Jundiaí), por 3:700$000 rs. em 19 de junho de 1848.
Esta casa da rua dos Inválidos, a que se refere com tanto carinho o Cons.° Albino, era a menina do seus olhos. Veio a ser um casarão triste onde o Governo da República, que o adquiriu de sua viúva, aboletou a Justiça. Nele funcionou o Forum. Depois lá estiveram algumas pretorias que não couberam no novo Palácio da Justiça. Foi depois a sede do Juízo de Menores.
Está hoje demolido.
A reforma a que se refere o Cons.° Albino, deu ao prédio o tom aristocrático que ele, apesar dos insultos do tempo e do maltrato ainda conservava até o fim: vastos salões e corredores, grande escadaria, entressolo com quartos para hóspedes, boas cocheiras etc. A rua dos Inválidos era então habitada pela melhor sociedade. Já vimos que possuía nela um palacete, o Marquês de Valença, no local onde depois se ergueu a Vila Rui Barbosa. Vizinhos do Cons.° Albino eram muitos titulares e altos funcionários do Império. Além disso ficava próxima a Relação (onde hoje fica o Instituto de Identificação da Polícia). Mas nem por isso o Cons.° Albino julgava poder dispensar o carro para comparecer ao Tribunal. Era uma questão de dignidade do cargo.