NOTA II
Marquesa de Santos
Este desastre impressionou vivamente as relações da família. Virou dentro do Tietê a liteira em que iam as duas filhas do Cons.° Albino, Maria Amélia e Luiza. Felizmente caiu para o lado de cima do rio e as pilastras da ponte impediram que as águas as arrastassem na correnteza. Acudiu logo gente da fazenda do Anastácio, de propriedade da Marquesa de Santos, então viúva e respeitável matrona. As meninas foram içadas e carinhosamente acolhidas na casa da fazenda. O fato consta da obra D. Pedro I e a Marquesa de Santos de Alberto Rangel (1.a ed. pg. 283).
O susto levado pelo Cons.° Albino, que marchava muito adiante da liteira, a cavalo, com a mulher, a filha mais velha e o seu futuro genro Barão Geraldo de Resende, foi muito agravado pelo aviso que lhe mandou a toda pressa, o fiscal da estrada de S. Paulo a Jundiaí. A carta, com ortografia e caligrafia que tornavam a leitura lenta e dificultosa, dizia:
"Houve um desastre na bagagem de V. Ex. o banguê caiu no Rio Tietê, na frente do O', morreram os burros, os arreios ficaram perdidos, mas as meninas se sarvaram."
NOTA III
O Dr. Jacobina
Dr. ANTÔNIO D'ARAUJO FERREIRA JACOBINA, era natural de Cabrobó em Pernambuco onde nascera em 1829. Seu pai, Antônio d'Araujo Ferreira natural de Sto. Antônio de Jacobina, na Bahia, filho de Manuel Ambrósio Martins Ferreira e de sua mulher