D. Ana Rosa do Espírito Santo, formara-se em leis na Universidade de Coimbra. Aí se casou com D. Maria Benedita Mascarenhas, filha de José Pinto Mascarenhas e D. Rosa Ricardo dos Reis moradores em Figueira da Foz. Mas como brasileiro que era, ficou retido em Portugal por ocasião da Independência.(1) Nota do Leitor Deve ter sido nessa ocasião que acrescentou ao apelido de família o nome de sua terra - "Jacobina". De volta ao Brasil seguiu a magistratura onde alcançou o posto de Ouvidor em Pernambuco. Por isso, quase todos os filhos são naturais desta província toda ela percorrida pelo Ouvidor Jacobino em suas correições. Foi ele ainda Chefe de Polícia no Recife e deputado por Pernambuco em 1833. O filho Antônio obteve como prêmio de seus primeiros sucessos escolares uma pensão da Província de Pernambuco, com a qual cursou a Universidade de Coimbra onde se doutourou em ciências físicas e matemáticas. Seguiu depois para Paris, onde se bacharelou em filosofia e se especializou na Escola de Pontes e Calçadas. Aí travou conhecimento com o Cons.° Paulo Barbosa da Silva, mordomo da Casa Imperial, em missão diplomática na Europa. Com ele veio para o Brasil, sendo nomeado ajudante de mordomo da Casa Imperial. Não se afez, porém, à vida palaciana, abandonando ruidosamente a carreira da corte quando tudo parecia indicar-lhe um futuro esperançoso. Dedicou-se ao comércio e à política. Foi deputado liberal pela Província do Rio de Janeiro de 1864 a 66. Foi-se extremando, porém, e terminou republicano. Em 1873 tomou parte no Congresso Republicano Provincial, de S. Paulo representando o Município de Serra Negra(2) Nota do Leitor É fácil compreender a dificuldade que criou no seio da família esta sua conversão ao republicanismo, dada a fidelidade inquebrantável do Cons. Alpino ao regime monárquico, apesar de todos os seus aborrecimentos com o governo.
Jacobina fora colega, na Câmara, de João Barbosa (pai de Rui) então deputado pela Bahia. Por intermédio dele se aproximou