com o irmão em Pernambuco, e teve finalmente um filho, de nome Severiano Carneiro da Silva Rego, que foi voluntário com 18 anos, serviu na guerra do Paraguai, e é hoje Tenente ou Capitão do Exército, no Rio Grande. Sei que ele casou-se no Rio Grande do Sul, que foi estudante e discípulo na Academia Militar da dita Província e mais nada sei.
A segunda filha de minha tia Maria Felícia foi a prima Felicinha que se casou com um Tenente de nome Agostinho Marinho da Rocha Queiroz, de boa família. Tiveram filhos, só sei de três: Francisco Dirceu Marinho de Sá Queiroz, que depois de ser militar, deu baixa, e foi Escrivão dos Órfãos na Província do Rio Grande, e voltando de um inventário foi assassinado por um negro, deixando viúva e um filhinho em mal estado de fortuna; Adelaide, que foi casada com seu primo João Carneiro da Silva Rego, e morreu, deixando um filho já crescido que está em Pernambuco, na companhia do pai; e João Carneiro Marinho de Sá, que foi Oficial de Polícia na Baía, mas foi demitido por ter deixado fugir uns presos, e está hoje na Bahia em mal estado de fortuna, casado, e muito infeliz. Dos mais, se os há, não sei.
A outra filha de minha tia Maria Felícia era Guilhermina: essa morreu aos 18 anos, antes de casar. A última era Emília, afilhada de meu pai. Essa casou mal, com um Correia de Brito, teve filhos e morreu. Da sorte dos filhos não sei. A minha residência fora da Bahia desde 1825 inabilitou-me de saber dessas cousas. Estive algumas vezes na Bahia, mas dias, de passagem, e nunca residi na Cidade. Desses parentes poucos existem.
Aproveitarei o resto do papel para dizer a V. alguma cousa de minha família materna. Pelo que ouvi à minha família de Coimbra e vi em Lisboa, meu avô,