Lima, e que deviam ser construídos em Nova York e transportados desarmados, para o Pará, para navegarem de comum acordo com os vapores da Companhia de Navegação Brasileira e do Amazonas, o sr. Nesbitt me prestou as seguintes informações:
— "Levei os vapores para o Rio Amazonas e acompanhei a sua montagem no Pará e, depois que ficaram prontos para subir o rio, assumi o comando de um deles. O Dr. Whittemore, nosso chefe, comandava o outro, e foi viajando até a cidade de Obidos, onde ambos me foram confiados para serem entregues às autoridades competentes, acompanhado pelo seu amigo o sr. Z. B. Cavaly. O Dr. Whittemore regressou então a Nova York.
Esses vapores não são de ferro, como frequentemente têm declarado os jornais, mas foram construídos de puro pinho da Georgia, armações tombadilhos e tudo mais; o menor deles, com 90 pés de comprimento, foi denominado "Ualaga"; o outro, com 110 pés de comprimento, teve por nome "Tirado", em honra do então secretário do Estado do Peru, sr. Tirado".
Em resposta à pergunta Como funcionaram os vapores peruanos? o sr. Nesbitt respondeu da seguinte forma:
"Não funcionaram tão bem como eu esperava ou como seria de desejar para os créditos do nosso país, que os construiu. Foram construídos muito depressa e acabados e aparelhados muito modestamente; tanto assim que o funcionário do governo peruano, designado para recebê-los, recusou-os. Dessa forma, ficamos a 2.500 milhas, no rio, distantes do Oceano, com um par de navios e dois guindastes americanos, sem outra provisão que nos fosse dada quer pelo contratante quer pelo governo peruano, para o nosso sustento; e, das mercadorias, que tínhamos a bordo, grande parte ficou deteriorada. Nessas circunstâncias, os agentes da companhia contratante foram obrigados, em vista das necessidades do caso, a comprometer-se com o governador