Pudemos estudar a nu a formação basáltica que se estende sob o forte a sudoeste da ilha, banhada pelas águas do mar. Ela se apresenta sob o aspecto de colunas irregulares. As camadas que se superpõem a esta base, partindo do fundo para a superfície, compõem-se de: um tufo de argila bolar de contextura muito fina e friável, arenosa e de cor amarela, misturada frequentemente com óxido de ferro; de uma camada de argila semelhante, porém mais compacta, mole, leve e fina; e de uma outra camada argilosa, ainda mais densa. Essas três camadas são utilizadas para polir o cobre a bordo dos navios; cozem-nas também ao forno, onde adquirem a aparência de tijolos. Vem em seguida um depósito ferruginoso, recoberto pela areia superficial da praia; nos declives, através desse depósito, aparece o basalto.
A areia dos pontos mais elevados alimenta mofino gramado de uma espécie de Cynodon, de folhas ciliadas; nos basaltos da vertente setentrional observamos em grande quantidade touceiras de Datura stramonium, que repartia os poucos punhados de terra vegetal ali existente com uma outra planta igualmente cosmopolita, da família das papaveráceas, a Argemone mexicana.
As únicas árvores da ilha, exceção feita de um pequeno baobabe encontrado no largo do mercado, acham-se todas no jardim do governo. São, em primeiro lugar, três ou quatro baobabes do mesmo porte do que acabamos de mencionar; depois, uma dezena de cássias de longos cachos de flores amarelas e folhagem elegantemente recortada; finalmente, duas figueiras, de espécie particular. Destinava-se esse jardim à multiplicação das plantas úteis da Europa e das Índias, não sabendo eu porque foi transformado em depósito de madeiras de construção.
Para concluir esta nota sobre Gorée e seus habitantes, devo acrescentar duas palavras sobre as Signares, mulheres