A Serra das Mangabas corre para o norte e termina junto ao pequeno arraial de Peixe; tem de comprimento duas léguas e meia, é elevada, despida de vegetação e árida.
A Serra das Mamoneiras é, como a precedente, uma ramificação da dos Pireneus; nasce ao pé do rio Corumbá e termina junto ao Sitio das Mamoneiras; tem duas léguas e meia de comprimento e é coberta de campos.
A Serra de Papoia sai da cadeia geral, forma o tombador conhecido pelo nome de Caxambu e termina nas margens do córrego do Padre Sousa, próximo às lavras do Ildefonso; sua extensão é de duas léguas e um quarto e sua direção é para o noroeste. Estas montanhas têm o cume desnudo e as encostas cobertas de mataria.
A Serra de Tapanhoacanga é também uma ramificação da cadeia geral; ela corre para oeste numa extensão de cinco léguas e meia, terminando no riacho de Pinheiros; sombreiam suas encostas matas espessas.
A Serra dos Pinheiros começa no sítio do mesmo nome e corre para oeste até o rio Padre Sousa; é coberta de campos em toda a sua extensão e não tem mais de três léguas de comprimento.
A Serra Matutina começa em frente ao arraial de Meia Ponte, num grande planalto, distante uma légua; ela se avantaja em altitude às outras montanhas e apresenta aspecto majestoso desde o arraial, que fica a leste; para oeste ela vai até o rio de Santa Rita, onde termina, após um percurso de uma légua e meia apenas. Esta serra é despida de matas e tira o nome do fato de ser o seu cume, para quem a vê de Meia Ponte, o primeiro ponto a receber os raios do sol levante.
A Serra de Jaraguá começa perto do rio das Almas e se prolonga para oeste, até o rio Pari; tem duas léguas de comprimento e passa por ser bastante elevada; é completamente do lado do norte, onde fica o povoado do mesmo nome.