O Rio de Janeiro e seus arredores em 1824

diplomatas e viajantes, quais Maler, Monglave, La Hure, Stuart, Roussin, que focalizaram o cavaleiro emérito, o chefe destemido, o compositor e jornalista de talento, até o negociador persuasivo. É como o define Sir Charles Stuart, o mediador entre pai e filho, em carta a Canning de 6 de setembro de 1825, como o almirante francês, escrevendo a um amigo (1828).

Ebel foi quem primeiro assinalou a viçosa floração da palma mater e, ao descortinar do alto da Serra o perfil litorâneo, aquele "gigante deitado prestes a despertar", vaticina-lhe (como Eschwege o havia feito no seu "Journal v. Brasilien") um brilhante futuro adiantando-se 24 anos à profética "Visão" do poeta (Gonçalves Dias) que o texto republicano do hino nacional iria consagrar.

Especialmente interessante para a história do café no Brasil é a descrição que faz das fazendas pioneiras da Tijuca (Saint Louis e Nassau) bem como da famosa Mandioca, de Langsdorff, visitada às vésperas do grande périplo que o Cônsul Geral da Rússia ia empreender pelo interior do país, acompanhado do artista Rugendas, dos naturalistas Menetries e Riedel, do astrólogo Rubzow, com os quais Ebel excursionaria pelos arredores.

Fora sumárias referências em obras especializadas, as únicas citações do livro que conheço são as feitas por F. Hinden, para escorar seu Deutsche u. Deutscher Handel (1921) e um trecho da terceira carta que o

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