À vista do Cabo Frio, 23 de fevereiro de 1824.
O capitão acordou-me cedo, esta manhã, com um grito: terra! E, ao subir para o tombadilho, avistei no horizonte montanhas azuladas que se erguem no litoral brasileiro.(1) Nota do Tradutor É uma sensação particularmente grata avistar-se terra depois de seis semanas de ininterrupta navegação; nossa impaciência em pôr de novo os pés no chão cresce a cada minuto.
Minha travessia até cá foi sem dúvida feliz; ventos sempre favoráveis, ou quase, e o tempo tão bonito que, por vezes, eu podia escrever à mesa, no convés, sem ser molhado pelas águas. Afora umas poucas baleias de tamanho médio — as chamadas Nordkapern(2) — Nota do Tradutor