CAPÍTULO LIII
DE COROA DO GALO À ILHA GRANDE
"Cachoeira da Escaramuça" (Nº 10 e finai) - A deliciosa temperatura - Vermes - Eclipse da lua - Os macacos uivantes e outros sinais da aproximação da estação chuvosa - O jacaré ou crocodilo brasileiro - As gaivotas e outros pássaros gritadores - Serpentes - Última noite no rio das Velhas.
"...o clima doce, o campo ameno
E entre arvoredo imenso, a fértil erva
Na viçosa extensão do áureo terreno. (Caramuru, VII, 50).
Terça-feira, 12 de setembro de 1867. Vadiamos ontem. Eu dera uma polegada e meus homens tomaram naturalmente uma jarda e tanto. Começamos hoje cedo com as melhores intenções, fadadas, infelizmente, a desapontamentos. Um trecho suave de navegação preparou-nos para uma cachoeira chamada pelo Sr. Liais de "cachoeira dos Ovos".(1) Nota do Autor Aqui uma massa de rochedos cobertos de verdura e uma queda de água levaram-nos primeiro para a esquerda e, em seguida, para o meio do rio. Meia hora depois alcançamos o "Desemboque".(2) Nota do Autor Um pouco mais abaixo um velho morador chamou-nos à margem direita para comprar fumo de rolo que o Menino havia comprado por sete e vendeu por vinte vinténs a jarda. E no entanto toda a região é adequada para plantio da erva má. Fez-nos uma aterradora descrição de uma cachoeira a umas sete milhas abaixo, dizendo que caía da altura de seis pés e nada o persuadiu a acompanhar-nos; provavelmente nunca a tinha visto.
Surgiu-nos então à esquerda a foz do rio Lavado, assim chamado pelas pesquisas de diamante no leito superior. A abertura, de 150 pés de largura, parecia obstruída pela vegetação. Passamos facilmente uma pequena cachoeira formada por três rochedos e tomamos a esquerda de uma coroa não muito profunda. Então, como preparação do da cachoeira da Escaramuça, o décimo e último obstáculo