discurso sobre o projeto Saraiva e a resposta deste. Seus patrióticos temores. Benjamin Constant e a separação da Igreja do Estado. Dias Carneiro signatário da Lei 13 de Maio. A desorganização da economia nacional. O testemunho de Graça Aranha. A propaganda abolicionista na América do Norte. Joaquim Serra e o exemplo americano. Dias Carneiro defende a indenização. Ainda a separação da Igreja do Estado. A abolição e a sentença de Miguel Lemos. O corolário a deduzir-se. O parecer de Evaristo de Moraes. A questão do trabalho e a evolução de Teixeira Mendes. A necessidade de medidas políticas para salvaguardar a família proletária. Dias Carneiro orador. Seu discurso condenando a tendência do governo de se tornar grande industrial. Dias Carneiro defende a liberdade da indústria, a livre concorrência e a descentralização administrativa nacional. Seu discurso sobre o Quartel do Alecrim. Os melhoramentos dos portos de Caxias e Codó. A navegabilidade dos rios e o reflorestamento. O parecer de Pandiá Calogeras. Dias Carneiro pela liberdade religiosa.
[link=49467]Capítulo VII[link]
Ainda Lavoura e Indústria - 177
Inauguração da segunda fábrica de tecidos com a fundação da Companhia União Caxiense. Chico Dias no "Parnaso". O poema de Luiza Amelia de Queiroz e o prefácio de Dias Carneiro, profundo conhecedor da arte e historiador emérito da nossa formação nacional. O cunho eminentemente nacional que imprimiu ao seu trabalho. Dias Carneiro e a "Mãe Preta", "com a revelação do afeto e da ternura históricas, que a escravidão nunca pôde extinguir na raça africana". Dias Carneiro dedica-se ao grande estabelecimento modelo de lavoura que fundara, destinado ao fabrico de farinha de mandioca. A morte o colheu em plena luta aos 17 de janeiro de I896. Seu enterro saiu do "Parnaso", acompanhado por toda a população da cidade de Caxias. O "Jornal de Caxias" pranteia todo tarjado de luto, o falecimento do Dr. Dias Carneiro, "um dos mais esforçados trabalhadores