As primeiras obras espanholas publicadas sobre a viagem de Orellana (pois a narrativa de Oviedo apareceu antes na Itália), são a História geral das Índias de Lopez de Gomara e a História do descobrimento e conquista do Peru, ambas apoiadas sobre os dados de Garcilaso de la Vega.
Antonio de Herrera dedicou à expedição de Orellana dois capítulos da sua História geral dos feitos dos castelhanos nas Ilhas e Terrafirme do Mar Oceano, apresentando "um quadro bastante completo do sucesso, embora não tenha tirado todo o partido que poderia tirar dos documentos que teve à sua disposição, alguns dos quais já desaparecidos".
Em português a primeira obra publicada sobre a viagem de Orellana é a Relação sumária das coisas do Maranhão do capitão Simão Estácio da Silveira.
A partir de meados do século XVII as duas viagens de Orellana e Pedro Teixeira se acham quase sempre reunidas.
Desta última viagem foi cronista o padre Cristobal de Acuña. Nasceu ele em Burgos em 1597, pertencendo a uma família nobre e influente dessa cidade de Castela a Velha. Ingressou na Companhia de Jesus em 1612, no colégio que os padres ali fundaram, protegidos pelos bispos e pela família dos Sanvitores.
Recebidas por Acuña as ordens sacras, foi enviado às missões da América para o Chile e Peru, sendo nomeado professor de Teologia moral do colégio de Cuenca (de Quito), confiando-se-lhe mais tarde o cargo de reitor daquela casa.
Designado pela audiência de Lima para, com outro jesuíta, o padre André de Artieda, acompanhar a Pedro Teixeira na sua viagem de volta pelo rio das Amazonas,