embarcou em Quito em fevereiro de 1639, chegando ao Pará em dezembro do mesmo ano.
Nesta expedição científica estudou minuciosamente os costumes dos povos indígenas, fazendo curiosas observações e apresentando sugestões que ainda são oportunas neste meado de século XX. No ano de 1640 já o encontramos em Espanha, onde apresentou a Felipe II o seu livro, de que damos a tradução. Pouco tempo depois fez uma viagem a Roma, como procurador da sua província, sendo, ao regressar, nomeado qualificador da suprema Inquisição. Ficou na Corte algum tempo, vindo finalmente para Lima, onde faleceu em 1675.
Se para a viagem de Orellana houve outros dados, além dos fornecidos por Fr. Gaspar de Carvajal, para a de Pedro Teixeira não fazem os autores mais que resumir a obra de Cristobal de Acuña, quando não a transcrevem ipsis litteris. Encontram-se pela primeira vez reunidas as duas viagens no livro Marañon y Amazonas, do padre Rodriguez, no qual, são escritas, "quase com as suas próprias palavras", as narrativas de Garcilaso de la Vega e a de Cristobal de Acuña é copiada integralmente.
La Condarnine, embora não cite o jesuíta espanhol, não faz mais, em sua Rélation abrégée d'un voyage fait dans l'intérieur de l'Amérique Méridionale, que repetir em seus mínimos detalhes, o livro de Cristobal de Acuña.
A outra narrativa aqui traduzida tem por título Descobrimento do rio das Amazonas e suas dilatadas províncias, não havendo certeza de seu autor. Com uma série de argumentos de valor, Marcos Jimenez de la Espada a atribui ao jesuíta Padre Alonso de Rojas, dizendo:
"O licenciado Antonio Leon Pinedo que por seu ofício e especial encargo do Conselho das Índias no expediente da viagem do Padre Cristobal de Acuña, ao