A liberdade de navegação do Amazonas

de consolidação e perfeição em sua solução específica para a solução geral.

Soluções subsidiárias, independentes e complementares correspondem respectivamente aos conflitos ou manifestações acessórias, primordiais ou parciais do problema da navegação amazônica.

Na primeira fase, o problema se esboça; na segunda, se impõe; na terceira, se expande.

Aquela é a fase de formação, a outra de transição, a última de fixação.

Lá, são os conflitos embrionários, depois, de crise, e, finalmente, de adaptação.

As soluções daqueles tornam-se cada vez mais inadequadas; as dos seguintes são experiências tendentes a uma solução definitiva, qual a abertura do Amazonas; as dos derradeiros são aplicações dessa solução vitoriosa.

Cumpre notar que, tanto as forças econômicas, como as tendências políticas e as diretivas jurídicas levavam à adoção e, em seguida, à aplicação cada vez mais integral do princípio da liberdade de navegação, qual solução ideal, imperfeitamente atingida por sucessivas aproximações.

Em quarto lugar, o tipo da economia da região amazônica é o de ser uma economia de aproveitamento e exploração das riquezas do solo e não de seu enriquecimento.

Este caráter conservou-o a Amazônia constantemente, com variações de maior ou menor intensidade, em função das riquezas naturais, de prosperidade ou de crise econômica da região.

Os conflitos, pois, relativos à navegação, sob o aspecto econômico, travam-se em volta dessa modalidade econômica da Amazônia.

A tendência desses conflitos é tornar possível e desenvolver esse aproveitamento de riquezas. Para isso, devido às circunstâncias geográficas, a navegação surge

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