compendiou então, com zeloso devotamento, os elementos essenciais — olvidados nos arquivos — para a empreitada que desafia as capacidades de algum obreiro probo, culto e ousado.
E, como se não bastasse tão grande esquecimento histórico no passado, foi perdido o próprio sarcófago de Feijó, vazio que ficara com o tempo de qualquer visita consagratória, até que Affonso de Freitas, com paciência devotada, de novo o encontrasse no anonimato humilde de um túmulo limpo de inscrições...
Ministro da Regência Trina durante um ano apenas (junho 1831 — julho 1832), e regente unico durante menos de dois anos (outubro 1835 — setembro 1837), peado por entraves de toda sorte, obrigado de contínuo a descer às funções repressivas de mero chefe de polícia, violentamente atacado por seus adversários políticos que lhe tornavam dispersiva a ação, Feijó entregou o poder — numa e noutra vez — aos inimigos que o combatiam. Essa a sua maior originalidade como homem de governo. Abandonava, mas não cedia: era um estoico.
Euclydes da Cunha julgou timorato, como regente, o homem que lhe parecera formidável, como ministro... Não creio, todavia, acertado o julgamento. Por não se querer fazer tirano, apoiando-se na força armada, para humilhar o Parlamento — assim me parece — Feijó abandonou