À margem da História do Brasil

o governo — tanto num como noutro caso — quando a Assembleia não lhe deu, dentro da legalidade, os meios, os aplausos e as armas coercitivas por ele mesmo anteriormente pedidos. Como ministro, teve a oposição violenta de Martim Francisco e, com ela, a do partido mais culto do tempo. Ao descobrir o patriarca tramando contra o seu próprio governo, nada ocultou, tornando público o seu diIemma: \"Ou José Bonifacio deixa a tutoria, ou eu deixo a pasta da Justiça\". E vencido por um voto no Senado, depois de vitória na Câmara, cumpriu a palavra, demitindo-se. Dois dias depois, com o ministério e, logo após, com a regência, fazia o mesmo — renunciava-os.

Evaristo da Veiga vaticinou então admiravelmente sobre as vantagens da unidade da Regência e, mais, sobre a vinda próxima de Feijó, como chefe supremo do governo. E acertou. Regente, teve Feijó em Bernardo de Vasconcellos e seu maior opositor. Em Evaristo, o seu leader devotado, cedo roubado à vida em meio de suas funções de defensor da regência. Depois, uma segunda vez vencido por não haver obtido o apoio da Câmara e do Senado, passa tranquilo o governo às mãos de seus opositores e volta sereno para São Paulo.

O que é admirável nele é a presteza de decisões. Parecia distraído, plantando chá em sua