os excessos de Tamandaré. A situação interna dos partidos periclitava. Ocultas estavam as causas na sonolência das razões profundas. Eram, porém, impressionantes os resultados: a queda dos conservadores com Caxias em 1862 (maio), o fracasso do gabinete liberal meteórico de três dias, de Zacharias, o recurso aos últimos "velhos" (gabinete do Marquês de Olinda), a maioria temerosamente alarmante de liberais e democratas nas eleições de 1863, a exaltação dos ânimos populares, que desde 1862 frutificava sob o influxo de Theophilo Ottoni. Era a transição em suma: depois de 16 anos de governo (um simples hiato de maio de 1867 a dezembro de 1858), desde setembro de 1848 até janeiro de 1864, os conservadores cediam o passo aos liberais, ou melhor, mais justo: triunfava a oposição.
E, sedentos de glória e de renome, temerosos quanto à situação interna, calamitosa mais tarde (mesmo em 1864) refletida através da crise violentíssima da capital do Império, aproveitando o incêndio do patriotistno popular em consequência da questão inglesa (em 1864), lançaram os liberais o país na aventura de uma guerra externa.
O desenrolar dos acontecimentos, quer no Uruguai, quer no Paraguai, mostra, com atenuantes excusas, como se degladiavam os políticos