do tempo. Primeiro, Saraiva: enviado ao Uruguai, em missão delicadíssima, para ser retirado do Rio por conveniência do chefe do gabinete. Atacado por Francisco José Furtado, Saraiva é substituido pelo Visconde do Rio Branco, cuja obra de admirável prudência (o convênio com o Uruguai, de 20 de fevereiro) não é aprovada pelo gabinete Furtado que recorre, então, aos talentos diplomáticos de Francisco Octaviano. A auto-defesa violenta de Rio Branco já não encontra de pé a situação de Furtado.
As misérias da época, as violências cometidas por Tamandaré, repontam na exposição honesta e criteriosa de Helio Lobo (Às portas da guerra): de igual sorte a defesa sensata de Saraiva (A missão Saraiva); o ataque "partidário" a Saraiva data de Tito Franco (O conselheiro Furtado); a defesa de Rio Branco correra, aliás, impressa em seus próprios discursos no Senado, logo que chegado ao Rio. Não há como ocultar o espanto sensato do leitor. Daí, a pergunta sem resposta: Onde a unidade de vistas tão louvada do Império, falhando em momento como aquele tão gravemente incerto? Rio Branco reassumirá mais tarde a política exterior. Zacharias voltará a atacá-lo...
Os partidos estavam, de fato, gastos, cansados, fora de época. E incapazes de manter a harmonia desejada da ordem interna, aventuram-se