crise de 1864 -- inclusive o inquérito oficial de 1865 — uma crise comercial, sem atenderem ao reflexo que ela era da desorganização agrícola de então, como desde 1878 ponderara Mauá. Não admira, pois, que falem aqueles mesmos historiadores em condições de prosperidade franca e segura no próprio momento em que os escravos abandonavam em massa os latifúndios agrícolas...
Eloquência dos números
Dizia Roosevelt, citado por Oliveira Lima, não poder compreender a razão da queda do trono no Brasil. Era honesto e sincero. Conhecendo os elogios históricos sobre o reinado de Pedro II, desenvolvidos ao calor das referências ao progresso do país em geral, o seu espirito prático de político anglo-saxão não poderia, de fato, compreender que fosse o trono sacrificado em terra, onde tão grande fosse a messe de benefícios colhidos sob o Império. Roosevelt estava longe. Desculpável era, pois, que estivesse também distante da verdade sobre as condições da economia do país.
Errara Rio Branco e, com ele, Lavasseur e Mosse ao escreverem, nele inspirados, sobre o Brasil em 1889. Errou depois Joaquim Nabuco ao historiar os acontecimentos políticos contemporâneos