À margem da História do Brasil

Theodoro Sampaio... e outros mais. E o "divino", antes do papel fácil dos jornais, sempre foi adorado com foguetes...

Rio sem história... De fato, não há como segui-la no emaranhamento desconexo de dados isolados, sem datas que se superponham ou referências que se completem. Faz-se o vazio entre indicações avaras e sovinas: o bandeirante Domingos Sertão, vindo do sul, "centralizando nas suas cincoenta fazendas de criação o círculo animado da vida sertaneja", (sertão de Rodellas, segunda metade do século XVIII); a fundação por Lancastre, com o indígena catequizado, do Arraial da Barra e de outros aldeamentos ao longo do médio São Francisco ao terminar o século XVIII; o senhorio feudal de Antonio Guedes de Brito, potentado residente no Morro do Chapéu com o título de Mestre de Campo "Regente do SãoFrancisco", a quem foram doadas 160 léguas medidas até ao Rio das Velhas; as correrias do paulista Januário, reprimidor da pirataria desenfreada de então, civilizando a barbaria e legando o seu nome á Vila de Mathias Cardoso; a fundação do Arraial de Maria da Cruz, tipo interessante de um patriarcado feminino. Eis quase tudo do relato minguado coligido por Theodoro Sampaio, Euclydes da Cunha e Diogo de Vasconcellos, visando a história do povoamento dos sertões, quer baianos, quer mineiros, pelas duas levas opostas que