À margem da História do Brasil

se chocaram ao longo do grande rio. E, antes deles, aquela informação talvez honesta num livro eminentemente ingênuo de Ignacio Accioli (Informações ou descrições topographicas e politicas do rio S. Francisco) Bahia, 1847). "Em minhas investigações arqueológicas, apenas tenho achado notícias oficiais da sesmaria concedida, nos começos da povoação deste rio (São Francisco), aos famigerados paulistas Mathias Cordeiro (?) e Manoel Francisco de Toledo que haviam, entre outros delitos, tomado parte ativa nos bandos e facções que fizeram tornar o nome de Rio das Mortes ao que era assim conhecido na Província de Minas Gerais, e de algumas concessões ou datas de terras para o assento de vilas, paróquias e missões de índios: quanto às sesmarias de particulares, nada achei; e no entanto não se encontra, ao longo desse rio, um palmo de terra, e o mesmo nos seus afluentes, de que alguém não se diga proprietário. Só a casa da Torre chama agora ao domínio não pequena parte do distrito das três vilas — o da Barra, Campo Largo e Santa Rita do Rio Preto".

"Em meio dessa falta de sequência de dados sobre aqueles movimentos migratórios, uma carta régia de 1701 proibindo quaisquer comunicações daquela parte dos sertões baianos com as minas dos paulistas nos sertões mineiros. As penas eram severas. Claro que a lei não foi cumprida