oceano. E ouvia depois a opinião abalizada de Krauss, de um lado, e de Milnor Roberts, de outro, chefiando este os trabalhos de Placido Amarante, Orville Derby, Saboia e Theodoro Sampaio.
Halfeld opinara pelo não aproveitamento do rio entre Boa Vista e Jatobá (295 km), julgando onerosas as obras. Indicava a solução ferroviária. Daí, as concessões de 1853 e 1855 das estradas do Recife ao São Francisco, e da Bahia ao São Francisco (Juazeiro). Krauss discordou, insistindo pelo melhoramento do rio, julgando-o inaproveitável apenas entre Piranhas e Jatobá, trecho para o qual projetou a via férrea que foi mais tarde realizada.
Milnor Roberts formou escola. Amarante iniciou, sem completar, as obras de correção às corredeiras do Sobradinho (40 km a montante de Juazeiro), primeiro passo de um programa alentado, cedo posto de lado pela República. Theodoro Sampaio e Derby individualizaram as suas figuras em seus próprios trabalhos e relatos.
Depois, as décadas tristes do descaso e das fantasias. O hiato largo, só uma vez quebrado pelo verbo veementíssimo de Euclydes. Descaso, nessa insistência, criminosa por ser longa, com que não tem sido cuidada a própria navegação livre do rio, naquele trecho soberbo de mais de