realizava uma investigation for a better understanding of the racial elements on this side of the Atlantic...
Destaco algumas destas apreciações no estrangeiro, precisamente para mostrar a importância do método do exame das culturas negras no Novo Mundo para o conhecimento recíproco da influência negra nos vários países deste hemisfério. Na realidade, como já destaquei no prefácio da primeira edição, não se trata mais do que uma ampliação do método da Escola de Nina Rodrigues — considerando o termo escola no sentido de grupo de trabalho ou de pesquisas, não é demais repetir — o da necessidade de se estudarem as culturas africanas para melhor se compreender o Negro do Novo Mundo, método hoje triunfante, e adotado e alargado por notáveis especialistas nacionais e estrangeiros.
E foi certamente esse motivo o que determinou a tradução em espanhol, do livro, realizada por Ernestina de Champourcin, com revisão de Fernando Ortiz e Glossário de termos por Jorge A. Vivó, para a coleção Obras de Sociologia do Fondo de Cultura Economica (1943), do México. É o que reconheceu o comentador do volume, Jorge A. Vivó, ao destacar ser la primer obra que presenta un panorama general del desarrollo que se operó en la cultura de los países americanos bajo la influencia de los negros africanos
Esta segunda edição brasileira traz os acréscimos que, a pedido dos editores mexicanos, fiz com relação aos países hispano-americanos e à América do Norte. Os capítulos respectivos sobre: As culturas negras na América do Norte e As culturas negras nos países hispano-americanos, acham-se substancialmente alargados. Outros acréscimos e correções se distribuem praticamente por todo o volume, resultado da colaboração espontânea que tenho recebido de especialistas de vários lugares. A parte relativa ao Brasil ficou, porém, sem os acréscimos