Cândido Mendes lembra como a Comissão Eclesiástica da Câmara dos Deputados, em parecer de 1º de março de 1843, já fazia realçar os serviços que esses dignos obreiros do Evangelho, os Capuchinhos, prestavam entre nós. Eis alguns trechos desse parecer:
"Frei Fidélis de Montesano, missionário Capuchinho e perfeito do hospício de São Sebastião desta Corte; representa a esta augusta Câmara que, havendo o Governo de S. M. I., para aumento da religião, e mais geral ensino da Moral, solicitado à Sua Santidade, o augusto chefe da Igreja Católica, uma missão para colaborar na pregação do Evangelho, e recomendar a prática das virtudes cristãs em qualquer parte deste império, onde parecesse ao mesmo Governo mais necessário. Sua Santidade satisfez esta pia católica solicitação do Governo, e a Missão acha-se já em exercício em diversas províncias, mesmo em lugares remotos, com grandes vantagens, como consta dos relatórios dos excelentíssimos metropolitas e bispos de mais três dioceses, e, bem assim alguns atos legislativos de Assembleias Provinciais, estatuindo em suas províncias missões da mesma Ordem".
No relatório do Ministro da Justiça, de 1850, lemos, ainda, este eloquente testemunho, que altamente honra os padres missionários Capuchinhos:
"Não terminarei sem vos referir um fato que muito honra os missionários residentes no Hospício da Corte (Morro do Castelo). Na invasão da epidemia, que tanto terror infundiu a esta população, por pouco acostumada a presenciar tais calamidades, a Santa Casa de Misericórdia estabeleceu logo um Lazareto na Ilha São Bom Jesus, e procurava sacerdotes que