PREFÁCIO À 2ª EDIÇÃO
Este livro sai nesta nova edição como saiu na primeira: não lhe introduzi modificação alguma, salvo ligeiríssimos retoques de forma.
Não vi razão para alterá-lo nem no seu pensamento, nem nas suas conclusões. Estes dez anos, decorridos depois da sua primeira edição, não trouxeram nenhum desmentido às suas afirmações; antes, as robusteceram em muitos pontos. Todas as tendências nele assinaladas, sociais, étnicas e políticas, se acentuaram cada vez mais: SOCIALMENTE — a tendência colonizadora para os chapadões centrais; ETNICAMENTE — a evolução arianizante dos nossos grupos miscigênios; POLITICAMENTE — o movimento para a centralização, para a ascendência do poder central.
Dos meus livros foi este o único que teve uma crítica pouco simpática e isto mesmo porque esta se limitou a focalizar a sua atenção exclusivamente sobre um ponto único, entre muitos outros abordados no livro: a questão da presença do famoso dólico-louro, do H. europeus, de Lapouge, na aristocracia do bandeirismo.
Era esta tese, como o leitor verá, apenas uma vaga conjectura, simples e inocente hipótese, sem alcance